Maria Amélia Lopes, em 1950. Fonte: acervo de Jorgino Lopes.
A denominação a esta rua foi dada pela Lei n. 534, de 7 de outubro de 1988, em substituição a antiga denominação Rua “C”, homologada pelo prefeito Hermindo de David (PFL). Indicação feita pelo vereador Arnaldo Cassemiro dos Santos (PMDB).
Maria Amélia Lopes nasceu no dia 25 de agosto de 1923, na cidade de Vila Nova de Ourem, Portugal. Casou-se com Antônio Vicente Rodrigues no dia 22 de abril de 1948.
Em 1949 seu esposo veio para o Brasil a procura de trabalho, já que a Europa passava pela crise do pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Ele residiu em Presidente Venceslau, estado de São Paulo, e pouco tempo depois veio morar em Indápolis, distrito de Dourados, onde passou a trabalhar como carpinteiro na sede da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND). Maria Amélia veio 1 ano depois para o Brasil, em 1950, e passou a residir naquele distrito.
Por volta de 1953, o casal veio para Vila Brasil, atual Fátima do Sul, onde Antônio continuou com o trabalho de carpinteiro, ajudando a construir casas, urnas funerárias (caixões), entre outros objetos de madeira, visto que a cidade possuía uma quantidade muito grande desta matéria-prima. Maria Amélia continuou na lida de cuidar dos filhos e de casa enquanto seu esposo trabalhava. Ela foi mãe de 4 filhos, bastante conhecidos nesta cidade: Maria Amélia Lopes Vicente, Jorgino Lopes Vicente (presidente municipal do PSDB e diretor da SANESUL), Euclides Vicente Rodrigues (funcionário aposentado do Banco do Brasil e dono de restaurante) e Walter Vicente Rodrigues (já falecido, que era funcionário da Enersul/Energisa).
Maria Amélia Lopes faleceu no dia 17 de abril de 1961, aos 38 anos de idade. Tempos mais tarde, seu esposo fundou o Hotel e Cantina A Portuguesa, que hoje é administrada por seu filho caçula.